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Marie Curie superou barreiras inimagináveis para se tornar uma das cientistas mais influentes de todos os tempos. Numa época em que o acesso ao ensino superior era restrito às mulheres, Curie perseverou nos estudos, ingressando numa universidade clandestina e, posteriormente, na Sorbonne, em Paris.

A sua trajetória é marcada por conquistas sem precedentes. A cientista foi a primeira mulher a vencer o Prêmio Nobel, sendo premiada duas vezes em categorias distintas: Física e Química. Além disso, foi a primeira mulher a lecionar na Universidade de Paris e a ser sepultada no Panteão, em reconhecimento dos seus inestimáveis contributos para a ciência.

 

Entre os seus feitos, estão o desenvolvimento da teoria da “radioatividade”, termo que cunhou, técnicas para isolar isótopos radioativos e a descoberta de dois elementos químicos, o polónio e o rádio, abrindo caminho para novas áreas de pesquisa e aplicações médicas. Os seus trabalhos pioneiros na radiologia foram cruciais durante a Primeira Guerra Mundial, quando desenvolveu unidades de raio-X móveis para auxiliar o tratamento de soldados feridos.

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Após a morte de seu marido, Pierre Curie, Marie assumiu a liderança de seus projetos de pesquisa e fundou o Instituto Curie, em Paris, um centro de referência em estudos sobre radioatividade e as suas aplicações médicas. O seu legado inspirou gerações de cientistas e ativistas, tornando-se um símbolo da luta pela igualdade de género e um símbolo da excelência científica.

 

Marie Curie lutou contra as desigualdades de género e o acesso restrito ao ensino superior, quebrou barreiras e estabeleceu novos padrões para as mulheres na ciência. Curie é muito mais do que uma cientista brilhante, ela é um símbolo de empoderamento feminino e da luta pela igualdade. Curie foi uma revolucionária que desafiou as normas sociais e deixou um legado duradouro para a humanidade.

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Fontes: 

Visão | 10 grandes mulheres que lutaram pela igualdade

fq.pt — Marie Curie